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25/10/2021 as 07:15 | por DC. |

MT respondeu por 12% da destruição na Amazônia em setembro.

O Governo do Estado tem garantido que vem reduzindo o desmatamento ilegal.

Fotografo: Ilustração.
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Desmatamento.

Em setembro passado, 1.224 km2 da floresta Amazônica foram devastados, o que corresponde ao tamanho da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Do total, Mato Grosso respondeu por 150 km2, um aumento de 3% se comparado aos mesmos 30 dias de 2020, quando o desmatamento atingiu 145 km2 da porção amazônica localizada no Estado, que na segunda-feira (25) lança o programa “Carbono Neutro MT”. Para isso, o Governo tem como medida a eliminação do desmatamento ilegal até 2030.

Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que monitora a floresta por meio de imagens de satélites. Segundo as análises, o Pará segue na liderança como o estado que mais desmata, com 39% de toda a destruição em setembro. Após, vem o Amazonas com 21%, seguido de Rondônia (14%). O quarto lugar foi ocupado por Mato Grosso e o quinto pelo Acre (10%).Têm ainda do Maranhão (2%), Roraima (1%) e o Amapá (1%).

Na região, conforme o Imazon, foi a pior marca para o mês em 10 anos. “Esse foi o sexto mês de 2021 em que a Amazônia teve a maior área destruída na década: março, abril, maio, julho e agosto também registraram o pior desmatamento desde 2012. Com isso, o acumulado de janeiro a setembro deste ano chegou a 8.939 km², 39% a mais do que no mesmo período em 2020 e o pior índice em 10 anos”, apontou.

Além disso, a derrubada da vegetação em setembro foi apenas 1% superior do que o detectado no mesmo mês em 2020, quando a Amazônia também perdeu uma área expressiva de floresta: 1.218 km². “No entanto, em comparação com 2019, a devastação em setembro deste ano é 53% maior. Já em relação à 2018, é quase três vezes superior”, destaca.

Para o Instituto, o rastro de destruição mostra que o Brasil precisa apresentar ações mais efetivas para proteger a Amazônia na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-26), que inicia no dia 31 de outubro em Glasgow, na Escócia.

“A intensificação do desmatamento na Amazônia Legal não favorece a imagem do Brasil na COP-26”, pontuou a pesquisadora do Imazon, Larissa Amorim, por meio da assessoria. “É necessário que o país adote urgentemente medidas significativas para combater o desmatamento e, consequentemente, reduzir as emissões dos gases de efeito estufa”, completou.

Entre as mudanças necessárias, segundo a especialista, estão o aumento da fiscalização nos locais mais afetados pelo desmatamento, o embargo de áreas destruídas ilegalmente e a punição dos responsáveis.

Já a área degradada na Amazônia somou 1.137 quilômetros quadrados em setembro de 2021, o que representa uma redução de 63% em relação a setembro de 2020, quando a degradação detectada foi de 3.048 quilômetros quadrados. Mato Grosso também teve uma queda de 60%, saindo 2.379km2 degradados em setembro de 2020 para 956 km2 no mesmo mês neste ano. Contudo, respondeu por 84% do total de degradação detectada na região no período, seguido do Pará (7%), Amazonas (4%), Rondônia (3%) e Acre (2%). Segundo o Imazon, os dados fornecidos ajudam os órgãos de controle a planejarem operações de fiscalização e identificarem desmatadores ilegais.

Por sua vez, o Governo do Estado garante que vem reduzindo o desmatamento ilegal. Os dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) apontam que, de agosto de 2020 a julho de 2021, houve a queda de 21,7% nos alertas de desmatamento, enquanto a média da Amazônia Legal foi 4,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Número é do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Prodes/Inpe).

CARBONO NEUTRO – Na segunda-feira (25), o governador Mauro Mendes e a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, lançam o programa “Carbono Neutro MT”, que propõe a neutralização de emissões de gases de efeito estufa por meio de medidas ambientais.

Com a ação, o Estado afirma que dá um importante passo para colaborar com as metas globais de redução do efeito estufa, aderindo à Coalizão Under2 e à campanha "Race to Zero", criada pelas Nações Unidas. Na ocasião, serão detalhadas medidas centrais na trajetória de descarbonização do Estado. A principal delas é a eliminação do desmatamento ilegal até 2030.


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