22/02/2022 as 06:48 | por Da Redação |
O primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (UD), disse nesta segunda-feira (21), durante entrevista no Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, que independente da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a presidência do Parlamento mato-grossense, se ele ou o deputado e presidente Max Russi (PSB), o pleito será acatado e que por conta do alinhamento na direção da Casa de Leis, não ocorrerão grandes mudanças.
“Não sei o que pode ocorrer, mas o que a gente está pedindo é que julgue. Essa é a esperança. Se ficar o presidente Max, não tem problema nenhum, nós estamos bem alinhados, e se for eu, o Max também aceita tranquilamente”.
Segundo Botelho, “a questão jurídica o Supremo tem que decidir. Pode ter um pedido de vista, mas a esperança é que se julgue logo e se resolva. Independente se ele ou eu, nós estamos alinhados na direção da casa. O que eles decidirem nós vamos aceitar e não ocorrerão grandes mudanças dentro da Assembleia por conta disso”, garantiu.
Questionado sobre a insatisfação de lideranças do União Brasil com o governador Mauro Mendes (UD), Botelho disse que, particularmente, não tem qualquer problema com o governador. “Eu não estou insatisfeito. Eu acho que a reclamação do senador Jaime Campos é procedente. Mas o governador já se prontificou e sentou com o senador, a questão já está resolvida. Críticas podem e devem ser feitas por companheiros. Não pode dizer amém para tudo”.
Botelho adiantou ainda que o grupo do presidente Bolsonaro é forte em Mato Grosso e que, caso o governador dispute a reeleição, poderá sim, ser palanque para à reeleição. “Uma das conversas que temos tido é que esse grupo é muito forte no Estado. Ninguém pode negar a influência do Bolsonaro aqui dentro. É muito importante conversarmos e tentarmos todos os esforços para estarmos juntos”, disse Botelho.
Segundo o parlamentar, “o governador poderá caminhar com Bolsonaro sim, não existe nada definido, nada fechado. Estamos trabalhando para formar um grupo forte para disputar o governo, o Senado, a Assembleia Legislativa e a Câmara Federal”, completou.